O Sindicato dos Servidores Públicos de Três Rios, através de seu presidente, Ricardo Webster, protocolou nesta semana junto ao Poder Executivo, um pedido de reajuste salarial para os servidores públicos municipais. De acordo com o representante do funcionalismo público municipal, o objetivo é reparar uma perda que a categoria teve ao longo dos anos.
Para os professores, foi solicitado um reajuste de 7,64%, semelhante ao dado pelo Ministério da Educação nesta semana, seguindo o Piso Nacional do Magistério. Para os servidores da Prefeitura Municipal, o Sindicato dos Servidores pediu um reajuste de 6,97%, levando em conta a média registrada no IGPM (Índice Geral de Preços de Mercado) que foi de 7,17%, o IGP-DI (Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna) de 7,18% e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 6,58%.
E fechando a categoria, o pedido para o reajuste dos funcionários do Saaetri (Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Três Rios) foi de R$ 18,5%. “Ao longo dos anos, os servidores do Saaetri tiveram perdas salariais. Um funcionário da autarquia nível I, por exemplo, recebe R$ 794,41, sendo que o salário mínimo está R$ 937. Nestas três situações, estamos pedindo a reposição das perdas salariais somente”, explicou o presidente do Sindicato.
Outro pedido do presidente dos servidores públicos municipais foi o aumento do auxílio-alimentação, que atualmente é de R$ 50. “Nosso pedido é que chegue aos R$ 250 ao longo dos quatro anos. Para isso, estamos pedindo um aumento de R$ 50 por ano, tendo em vista que o que os servidores recebem hoje é insuficiente para tal finalidade”, justificou.
No ofício, Ricardo solicitou também a criação de uma CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) como o objetivo de fiscalizar e exigir que o funcionalismo cumpra as medidas preventivas. “Esta comissão não terá custo para o município, porque será composta por funcionários públicos, mas terá um benefício significativo porque vai conscientizar e informar sobre as medidas de segurança para as diversas situações que enfrentamos”, explicou.
Retirado em 2002, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais solicita a reimplantação do regime próprio de Previdência Social, que foi passado para o Regime Geral (INSS). “Atualmente o município gasta em média R$ 450 mil para complementar a aposentadoria do servidor. Com este regime, este dinheiro o prefeito poderia gastar este dinheiro em outras áreas como saúde e educação, por exemplo. Hoje temos mais servidores novos, o que significa que ele vai contribuir tempo o suficiente para depois começar a receber. O próprio plano vai se manter. O regime próprio da previdência social seria um resgate, vamos ter de volta o que nos foi tirado”, disse.
Fonte: Entre-Rios Jornal